2012/04/01

uma visão da maçonaria

«A Maçonaria do século XXI reconquistará e comandará poderosos foros de atuação nos segmentos políticos e administrativos das nações, iniciando em seus mistérios postulantes de ambos os sexos, sem distinção de raça, credo ou condição social, desde que preenchido o requisito fundamental de serem cidadãs e cidadãos livres e de bons costumes. Será a Maçonaria que reconheça, sob quaisquer circunstâncias, todo maçom - homem ou mulher – que haja sido regularmente iniciado ou iniciada numa Loja Maçônica, independente da Potência a que esteja subordinada.
 
A Maçonaria do presente século reconhecerá oficialmente toda e qualquer Loja Maçônica fundada por sete Mestres Maçons. Será a Maçonaria integralmente fiel aos princípios e sustentáculos básicos da fraternidade universal, da liberdade humana, da igualdade social e do direito de expressão. Em suas instruções e doutrinas, instituirá como dever de quantas e quantos integram os seus quadros um foro permanente de idéias pela paz, pela união, pela felicidade e prosperidade do gênero humano.
A Maçonaria do século XXI respeitará integralmente as leis justas dos países. Rejeitará com rigor qualquer Landmark ou Lei Maçônica que viole a Carta Magna das Nações, especialmente a igualdade de direitos e as garantias individuais, a liberdade de consciência.

A Maçonaria deste século excluirá de sua estrutura de obediência, o Landmark de No. 18, datado de 1723, incluído não se sabe por quem, igualmente aprovado não se sabe por que e por qual Assembléia, cujo texto, além de desfigurar os sustentáculos básicos da Ordem Maçônica, proíbe que mulheres sejam iniciadas nos seus quadros, passagem reconhecidamente ofensiva aos seus valores, artigo que também exclui de ingressar em seus quadros, coxos e aleijados ou quaisquer portadores de atenção especial.
Juntamente aos segmentos de elevada expressão no seio da comunidade internacional, instituições as mais avançadas do mundo, imaginadas, fundadas e implantadas por maçons, a exemplo da UNESCO, do ROTARY INTERNATIONAL, etc., que defendem a liberdade de consciência e a igualdade de direitos, a Maçonaria do século XXI entenderá que este Landmark é um anacronismo absurdo, cuja expressão contradiz flagrantemente os princípios de igualdade, liberdade e fraternidade, considerados cláusulas pétreas na estrutura da Ordem Maçônica Universal. O mencionado Landmark determina arbitrariamente de forma cruel, deselegante, anti-fraterna, quem tem e quem não tem direito à iniciação.»

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Maçonaria no séc. XXI

«Há imensos paradoxos na actualidade! Um deles é a crescente “falta de tempo” que dispomos! Cada vez a esperança média de vida é maior, cada vez o progresso e o desenvolvimento tecnológico, nos “poupa” horas e horas de tarefas que antes nos absorviam e, seria portanto lógico que estivéssemos hoje mais disponíveis que os nossos antepassados, mas a verdade é que não estamos!

Um outro aspecto “profético” é a tendência cada vez maior para as mulheres se sobressaírem. (…) As mulheres da actualidade (abstraindo a parte fisiológica, o “invólucro”), nada têm a ver com a mulher da antiguidade, nem mesmo nada a ver com a do século XIX. Já não são apenas as donas de casa, as esposas submissas, as “cabeças fúteis”, as “apenas mães”. São seres maravilhosos, bem formadas, educadas, cheias de vontade de se enriquecerem espiritualmente, com carreiras de sucesso, com muito para partilhar e com um sentido estético e espiritual ímpar.

Ora o que tudo isto tem a ver com a Maçonaria? Imenso. Pois as lutas que os nossos antepassados, tenham sido eles portugueses ou de outras nacionalidades (muitos deles maçons), elaboraram no passado pela conquista de direitos humanos, pela libertação de povos, contra a opressão e tirania, pelas artes e pelas ciências... todo esse esforço não terminou. Cabe agora uma outra forma de luta, contra os males da nossa sociedade. É aqui que a Maçonaria tem um papel a desempenhar.»

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